O EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba foi inspirado na vontade de realizar em Indaiatuba um evento nos moldes dos tradicionais festivais de música que se dividem entre uma parte pedagógica voltada especialmente para a formação e desenvolvimento de jovens músicos e uma parte artística com apresentações musicais abertas a toda a comunidade. Porém, mais que um simples festival, o EMIn foi pensado para ser verdadeiramente um encontro entre grandes nomes da música, alunos da cidade e de todo o Brasil e a comunidade local, representando assim um verdadeiro encontro musical, como define o nome.
Em 2024 o EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba chega a sua 5ª. edição e se coloca como um dos mais importantes festivais voltados para a música clássica do interior do Estado de São Paulo. Neste ano viveremos o maior EMIn desde sua criação com a ampliação da duração do Encontro, dos cursos, professores e apresentações oferecidas para a comunidade.
Na parte pedagógica, serão oferecidas mais de 15 oficinas entre cursos de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal e trompete e regência orquestral, curso oferecido pela primeira vez desde a sua criação. Também está incluída na parte pedagógica a formação de quatro orquestras: Orquestra Sinfônica do EMIn, a Orquestra Acadêmica e duas Cameratas de Cordas que possibilitarão aos alunos dos diversos níveis a prática em conjunto, tão importante para a sua formação musical.
Com a ampliação do EMIn, a programação musical também foi entendida. Nos dias do Encontro teremos a apresentação de sete orquestras: a Sinfônica de Indaiatuba, que tradicionalmente realiza o concerto de abertura do evento, a Orquestra Sinfônica da Unicamp, a Orquestra do Conservatório Carlos Gomes, além das quatro orquestras formadas por alunos e que se apresentarão no dia do encerramento. Também teremos duas noites especialmente voltadas para a música de câmara com a apresentação do Quarteto Carlos Gomes, formada por (Cláudio Cruz, Adonhiran Reis, Gabriel Marin e Alceu Reis) e uma segunda noite onde os professores do EMIn se apresentarão.
O 5º. EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba é uma realização da AMOJI (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba), da Prefeitura Municipal de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Cultura de Indaiatuba e do Programa de Ação Cultural (PROAC) da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.
Regulamento e Inscrições
No site oficial do EMIn 2024 (www.emindaiatuba.com.br) você pode conferir detalhes da programação, conhecer os professores e convidados, ver o regulamento oficial e garantir sua inscrição.
Professores e Convidados
Conheça os professores que farão parte da 5a edição do EMIn – o Encontro Musical de Indaiatuba que acontece entre os dias 20 e 25 de julho de 2024.
Paulo de Paula – Diretor artístico
É um dos fundadores da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, grupo que tem promovido uma intensa atividade musical na cidade, ocupando o cargo de Diretor artístico e Regente desde sua criação. Já se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, Orquestra do Algarve (Portugal), Orquestra de Câmara de Bariloche (Argentina), Boulder Chamber Orchestra (EUA) e New Symphony Orchestra (Bulgária) e North Czech Philharmonic (República Tcheca). Aluno de regência dos maestros Henrique Gregori e Isaac Karabtchevsky, também trabalhou com maestros como Johannes Schlaefli (Suíça), Norbert Baxa (República Tcheca), Alexander Polischuk (Rússia), Daisuke Soga (Japão), Luis Gorelik (Argentina), Osvaldo Ferreira (Portugal), Donald Schleicher e Larry Rachleff (EUA). Em 2011, foi um dos dez jovens regentes selecionados para participar da European Music Academy, na República Tcheca, onde se apresentou à frente da North Czech Philharmonic. Paulo de Paula é especialista no repertório sinfônico brasileiro e doutor em música pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde tem conduzido uma série de pesquisas sobre música brasileira.
Roberto Tibiriçá – Regência orquestral
Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004 foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobrás Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli. Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra Sinfônica do SODRE (Montevidéu/Uruguai). No Rio de Janeiro, foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste Estado o Prêmio Estácio de Sá, por seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou por duas vezes do Festival Martha Argerich, no Teatro Colón em Buenos Aires, a convite da própria artista entre 2001 e 2004. Há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos na Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e o XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis. Recebeu ainda em 2011 a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek, outorgada pelo Governo de Minas Gerais e o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA – como Melhor Regente, por sua atuação na Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ocupa a Cadeira Nº 5 na Academia Brasileira de Música e é Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro. Em 2020, em plena pandemia do Coronavírus, realizou com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – a Estreia Mundial da ópera em 1 ato “Cartas Portuguesas”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri. Em 2022, é nomeado Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica do Paraná, Brasil.
Felipe Oliveira – Regente
Felipe Oliveira, frequentou o curso de Regência Coral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Enquanto dirigia apresentações das Cantatas Corais, exerceu intensa atividade de violino em orquestras. Posteriormente, formou-se Bacharel em Música pela Faculdade Cantareira de São Paulo, estudando violino com a professora Betina Stegmann. Em 2017, realizou um breve intercâmbio na Europa (Alemanha e Holanda), recebendo aulas de violino do Spalla da Filarmônica de Berlim, Daniel Stabrawa, e do Professor do Conservatório de Amsterdã, Peter Brunt. De 2012 a 2022, trabalhou como Spalla da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (OCAM), e de 2018 a 2020, foi violinista convidado da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), realizando importantes obras sob a regência de renomados maestros brasileiros e internacionais. Desde 2009 coordena grupos orquestrais como Diretor Artístico e/ou Maestro. Em 2020, assumiu a direção artística e Regência da “Orquestra Jovem de Indaiatuba” e da “Orquestra Filarmônica de Patos de Minas”. Em 2023 foi selecionado para participar do 14o Laboratório de Regência da “Minas Gerais Filarmônica” com o Maestro Fabio Mechetti e do Workshop de regência da Filarmônica de Goiás, com o maestro Neil Thomson.
Cláudio Cruz – Violino
Iniciou-se na música com seu pai, o Luthier e violinista João Pereira Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Teoria e Regência). Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Participou de diversos Festivais de Música, Festival Internacional de Campos de Jordão, Festival de Verão da Carinthia (Áutria), Festival Internacional de Música de Cartagena, Festival Internacional La Música (Sarasota- EUA), Festival de Música de Menton (França) entre outros. De 1990 a 2014 ocupou o cargo de Spalla da Osesp. Foi Regente Titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto, Campinas e da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, atualmente é Primeiro violino do Quarteto Carlos Gomes, Regente e Diretor Musical da Orquestra Jovem do Estado de SP. Em sua discografia destacam-se os Concertos de Bruch, Tchaikovsky, Ronaldo Miranda e Fantasia de Almeida Prado gravados com a Osesp, concertos para cello e orquestra gravados na Inglaterra com a Royal Northern Sinfonia, Antônio Meneses cello, Selo Avie, indicado ao Grammy Awards Internacional, CD com obras brasileiras gravado na Itália (Selo Dynamic), CDs de compositores brasileiros gravados pelo Quarteto Carlos Gomes entre muitos outros.
Em 2021 lançou os trios de Villa-lobos com Antônio Meneses e Ricardo Castro, álbuns com os pianistas Marcelo Bratke, Olga Kopylova, os Quartetos de Meneleu Campos com o Quarteto Carlos Gomes. Em 2022 gravou álbuns com o violinista Emmanuele Baldini, com o violista Gabriel Marin.
Priscila Rato – Violino
Violinista, natural do Rio de Janeiro, é spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira, da Orquestra Sinfônica da UFRJ e mestre pela Universidade Federal da Bahia. Graduou-se pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) e em seguida aperfeiçoou seus estudos na International Menuhin Music Academy (2011 a 2013), na Suíça, na classe de Maxim Vengerov e Liviu Prunaru (spalla da Orquestra Concertgebouw de Amsterdam). Neste período, foi integrante da Camerata Menuhin e participou também da Gstaad Festival Orchestra, realizando concertos em toda a Europa. Atuou como solista com as seguintes orquestras: Sinfônica Brasileira (OSB), Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Sinfônica da Bahia (OSBA), Orquestra Sinfônica Nacional Sodre (Montevidéu/Uruguai), Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), Petrobras Sinfônica (OPES), Johann Sebastian Rio, Sinfônica de Campinas (OSC), Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra de Câmara do Amazonas (OCAM), entre outras. Foi spalla da Orquestra Sinfônica da Bahia por sete anos e atua ativamente como solista e camerista por todo Brasil. Já tocou ao lado de Antonio Meneses, Liviu Prunaru, Leonardo Hilsdorf, Cristian Bude, Érika Ribeiro, entre outros.
Adonhiran Reis – Violino
Professor de violino e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da UNICAMP, Adonhiran Reis iniciou-se no instrumento com Marie Christine Springuel e Paulo Bosisio, estudando posteriormente em Paris como bolsista da Fundação Vitae. Apresenta-se regularmente nos principais palcos e festivais do Brasil, e em países como França, Alemanha e Tunísia, ao lado de artistas como Antonio Meneses, Bruno Giuranna e Hagai Shaham. Entre os anos de 2018 e 2020 foi professor de violino da UFMG. Em paralelo à docência, também é membro do Quarteto Carlos Gomes, com o qual lançou três discos pelo Selo SESC, apresentando obras de Nepomuceno, Levy, Gomes, Velásquez (Prêmio Bravo! de melhor disco erudito do ano de 2018), além de um disco com Guinga. O Quarteto Carlos Gomes também mantém desde 2017 uma parceria com a Editora da Osesp, com a edição de partituras de obras brasileiras para a formação. Em 2019 publicou um livro sobre a prática de quartetos de cordas, e atualmente lidera um grupo de pesquisa no CNPq intitulado Grupo de Estudos da Performance de Instrumentos de Cordas – GEPInC.
Silas Simões – Violino
Silas Simões iniciou seus estudos na cidade de Rio Claro, com os professores Serafim Batarce e Fábio Chamma. É graduado pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Estudou com a professora Elisa Fukuda, participou como professor convidado do encontro internacional de cordas na cidade de Limeira.
Hoje é chefe de naipe da orquestra sinfônica municipal de Campinas, professor e diretor artístico do Conservatório Carlos Gomes de Campinas (97 anos).
Gabriel Marin – Viola
Natural de Piracicaba, é violista do Quarteto Carlos Gomes e da OSUSP. Em 2004 foi vencedor do Prêmio Eleazar de Carvalho, sendo agraciado com uma bolsa de estudos no exterior. Estudou na Dinamarca na classe do Prof. Rafael Altino, além de ter ganho bolsa integral da Heinemann Foundation para participar na Suíça do Verbier Festival & Academy, onde foi aluno de Nobuko Imai e Roberto Diaz. Em seu retorno ao Brasil, foi o primeiro viola solo da OSB por 6 temporadas. Atuou como solista frente a diversas orquestras brasileiras, como OSB, Sinfônicas da Paraíba, Sergipe e Campinas, além de ter tocado a frente da Orchestre D’Auvergne (França). É frequentemente convidado como professor em muitos Festivais pelo Brasil, como Londrina, Gramado, Curitiba e Campos do Jordão. É fundador e idealizador do Encontro Campestre de Violas. Atualmente, além do Quarteto e da Orquestra, é Professor de Viola e Coordenador de Música de Câmara no Instituto Baccarelli.
Marina Martins – Violoncelo
Marina Martins, nascida em 1999, é reconhecida como um dos principais nomes da nova geração de músicos eruditos no Brasil e tem se apresentado junto às principais orquestras e nas principais séries de concerto de câmara do país.
Em 2022, como parte do projeto Brasil em Concerto, em parceria com o selo Naxos e Itamaraty, Marina fez a primeira gravação comercial do Concerto para Violoncelo de Claudio Santoro, com a Orquestra Filarmônica de Goiás e o regente Neil Thomson.
Recebeu prêmios em diversos países, com destaque para o recente Prêmio ‘Exilarte Preis’, recebido na Áustria em 2021, e o Concurso Jovens Solistas seguido da Medalha Eleazar de Carvalho em 2018, pela OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Em 2023 Marina foi a vencedora, com o seu Trio Basilea, do Orpheus Swiss Music Competition.
Marina venceu seu primeiro concurso aos oito anos de idade e, aos dezesseis, fez sua estreia como solista em Bristol, Inglaterra. Desde então, vem se apresentando com orquestras e maestros de prestígio na Inglaterra, Suíça, Itália, França, Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Canadá e Brasil.
É entusiasta da música de câmera e já se apresentou com renomados artistas da Europa. Atualmente cursa mestrado na Musik Akademie Basel, e estuda música barroca na Schola Cantorum Basiliensis, ambos na Basiléia, Suíça.
Compromissos futuros incluem concertos no Teatro de Cultura Artística em São Paulo, Festival de Trio de Piano Bern, Festival Suíço de Música de Câmara, Zunftkonzerte Zurique e Festival Musikdorf Ernen.
Marina se apresenta com um violoncelo de Giuseppe Guarneri “filius Andreae” ca. 1700.
Kim Bak Dinitzen – Violoncelo
Kim Bak Dinitzen nasceu na Dinamarca em 1963. Seus principais professores foram Erling Bløndal Bengtsson em Copenhague e Ralph Kirshbaum em Londres. Ele também participou de masterclasses com Rostropovich, William Pleeth, entre outros. Desde sua estreia em 1986, ele tem sido solista com todas as principais orquestras dinamarquesas e ganhou uma série de prêmios, entre eles o Prêmio Victor Borge e o Prêmio Jacob Gade. Fora da Dinamarca, Kim foi premiado em vários concursos internacionais. Nos EUA, ele ganhou tanto o Prêmio East & West Artists para a Estreia em Nova York quanto o 1º Prêmio de Violoncelo no Concurso Internacional de Washington. Isso o levou a recitais no Carnegie Hall de Nova York e na Phillips Collection em Washington, D.C. Na Europa, ele conquistou prêmios no Concurso Nórdico de Violoncelo em Turku, Finlândia, e no Concurso Cassado em Florença, Itália. Ele fez sua estreia em recitais no Wigmore Hall de Londres em 1991 e desde então se apresentou nos EUA e na Europa, tanto como solista quanto em recitais, e participou de festivais internacionais em Båstad, Suécia, Prussia Cove, Inglaterra, Hakuba, Japão, Rio de Janeiro e Recife, Brasil. Kim Bak Dinitzen foi professor por muitos anos no Royal Northern College of Music em Manchester, na Royal Scottish Academy of Music and Drama em Glasgow e na Royal Danish Academy of Music em Copenhague. Atualmente, ele é violoncelista solo na Royal Danish Orchestra e membro da Chamber Orchestra of Europe. Suas gravações incluem as obras completas de Britten para violoncelo, as obras completas para violoncelo e piano de Fauré e sonatas de Brahms, Strauss, Prokofiev e Schnittke.
Gustavo D’Ippolito – Contrabaixo
Gustavo D’Ippolito tocou na Orquestra Sinfônica da USP, foi Monitor de Naipe da Orquestra Experimental de Repertório e em 2005 mudou-se para Viena, onde viveu durante 17 anos. Foi membro da Orquestra de Câmara de Viena, teve contratos na Orquestra Sinfônica de Viena, na Ópera Estatal de Viena, foi integrante da Volksoper e tocou por mais de 10 anos como músico convidado na Orquestra Filarmônica de Viena, sob a regência de Zubin Metha, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Valery Gergiev, Christian Thielemann e muitos outros. Trabalhou intensamente com música de câmara, atuou na cena musical barroca, em instrumentos de época, tocou diversos concertos de música contemporânea, “crossover” e música popular. Em 2016 criou o SeConDe, um retiro para estudantes de música, com o intuito de trabalhar ativamente apoiando jovens que queiram seguir profissionalmente os caminhos da música. É Mestre em Contrabaixo pela Universidade Privada de Música e Arte de Viena, antigo Conservatório de Viena. De volta ao Brasil tem desenvolvido intensa atividade educacional lecionando em festivais de música como o 1o Festival SESC Paraíba de Música, na cidade de Areia, o Festival Alegro Jovem, em Curitiba e o FEMUSC, em Jaraguá do Sul. É ainda professor de contrabaixo e história da música da Academia Jovens Músicos em Piracicaba.
Rogério Wolf – Flauta Transversal
Após mais de 25 anos como primeira flauta da OSESP, OSB e Sinfônica do Espírito Santo, Rogério Wolf dedica-se atualmente a concertos como solista e camerista. É professor na Escola de Municipal de Música de São Paulo, Instituto Baccarelli, Orquestra Parassifônica de São Paulo, Projeto Tocando em Frente em Cubatão e Academica Jovens Músicos de Piracicaba. Em 2023 participou da 21ª Convenção Japonesa de Flauta na cidade de Kawasaki, Japão, realizando concerto com o grupo internacional Superflutes Collective, grupo do qual faz parte junto com flautistas de várias partes do mundo e que vem se apresentando em diversos países. Deu aulas e concertos no XII Festival Internacional de Flautistas na Costa Rica, Em 2022 participou como professor no III Emin – Encontro Musical de Indaiatuba, gravou para o filme Villa-Lobos em Paris, filme de Alexandre Guerra e iniciou sua colaboração com a OPESP – Orquestra Parassinfônica de São Paulo. Participou como músico convidado no 33º Festival Internacional de Música do Pará. Em 2019 participou da 37ª Oficina de Música de Curitiba como solista e professor, tocou e deu aulas no XI Festival Internacional de Flautistas em San Jose, Costa Rica. Na Convenção Norte Americana de Flautistas realizado na cidade de Salt Lake City-EUA, realizou um recital no concerto de gala e foi membro do júri do Young Artist Competition e High School Competition. Ainda em 2019 participou da 19ª Convenção Japonesa de Flauta na cidade de Fukuoka, Japão, com o grupo internacional Superflutes Collective, De 2007 a 2022, na posição de presidente da Associação Brasileira de Flautistas, organizou e dirigiu anualmente os Festivais Internacionais de Flautistas da ABRAF, realizados em diversas partes do Brasil. Em 2018 participou como professor, recitalista e membro de júri no Festival Hands-on-Flute realizado na cidade de Aveiro – Portugal e participou da 46ª Convenção Norte Americana de Flauta na cidade de Orlando-EUA tocando em 4 concertos. Em 2017 foi Principal Artista Convidado do Southern Flute Festival em Hattiesburg, MS- EUA, tocou no Festival Internacional de Flautistas em Quito, Equador. Atuou como flautista e regente no Festival Internacional de Flautistas na Costa Rica e fez recital em Cabris, no sul da França. Lançou o CD Imagens na Convenção Norte Americana de Flauta em Minneapolis, MN.
Daniel Oliveira – Clarinete
Daniel Oliveira é Mestre em Performance Musical pela USP e Graduado em Clarineta pela UNESP. Especializado em Performance Musical na Framnäs Folkhögskola (Suécia) onde estudou com Martin Fröst, Hermann Stefánsson e Yehuda Gilad. Bolsista do Instituto Goethe onde participou do Digital Mentoring com o Ensemble Modern de Frankfurt.Chefe-de-naipe da Orquestra de Ópera do Theatro São Pedro, São Paulo. Diretor Executivo e co-idealizador da Revista Clarineta. Curador convidado no Teatro Sérgio Cardoso e no Instituto Italiano di Cultura di San Paolo. Conselheiro da Santa Marcelina Cultura, instituição gestora dos Projeto Guri, Emesp e Theatro São Pedro. Participa de projetos especiais tais como Duo Daniel Oliveira & Ira Levin, Sujeito a Guincho, Quinteto Novos Ventos, Trio TRIZ, Instante Duo e Clownrinetas. É artista patrocinado Buffet-Crampon e D’Addario Woodwinds.
Fernando Dissenha – Trompete
É mestre pela Juilliard School e doutor pela Universidade de São Paulo. É primeiro trompete na Osesp desde 1997. Atuou como solista no Carnegie Hall com a New York String. Como camerista, já se apresentou com o American Brass Quintet e atualmente integra o Quinteto de Metais São Paulo. Foi professor da Faculdade Cantareira e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap/Unespar). Já ministrou cursos e masterclasses nas universidades de Maryland e Eastern Michigan (EUA), em Medellín (Colômbia) e nos principais festivais de música do Brasil. Atualmente, é professor da Academia de Música da Osesp.
Conheça os professores que farão parte da 5a edição do EMIn – o Encontro Musical de Indaiatuba que acontece entre os dias 20 e 25 de julho de 2024.
Evento Gratuito
O EMIn é totalmente gratuito e para estudantes de fora da cidade oferecemos alojamento. As inscrições se iniciam no dia 13 de maio. Uma imersão musical em nossa cidade, participe!